sexta-feira, 18 de julho de 2008

Grupo é proibido de pregar em parque público e ameaçado de prisão

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA - O grupo evangelístico Judeus para Jesus entrou com um processo contra a cidade de Baía das Ostras, em Long Island (NY), depois que funcionários do governo impediram missionários de pregarem o evangelho em um parque público. Eles foram proibidos e ameaçados de prisão sob a alegação de ofender as pessoas presentes.

Os missionários do grupo Judeus para Jesus fizeram estiveram em julho do ano passado no parque John J. Burns distribuindo folhetos evangelísticos quando foram confrontados por funcionários de cidade e ouviram deles que não poderiam distribuir mais nada no local. Os funcionários também informaram que eles seriam presos se alguém se sentisse ofendido pelo evangelismo.

Rick Nelson, presidente do Instituto de Liberdades americano, fez a defesa do ministério cristão. Um dos missionários chegou a ser preso por falar e distribuir literatura no parque sem permissão.

Violação à liberdade de expressão

Ele combate a alegação de que o grupo Judeus para Jesus cause perturbação ou ofenda as pessoas enquanto testemunham ou pregam. "Quando o representante da cidade de Baía das Ostras determinou que iria expulsar os missionários houve obviamente uma clara violação constitucional, que requer uma atitude nossa”, disse ele.

Embora a cidade discutisse inicialmente se havia o direito de proibir o evangelismo no parque público, o tribunal absolveu o missionário de todas as acusações por considerá-las inconstitucionais.

Segundo Nelson, o caso envia uma forte mensagem aos governos locais para que reconheçam a lei. “Nós ainda temos a Primeira Emenda dos Estados Unidos que permite as pessoas de expressarem as suas visões de forma ampla", disse o advogado.

"E o governo não tem que assumir o papel de tentar expelir as pessoas simplesmente porque os lugares são públicos e porque, no entendimento deles, querem proteger a sensibilidade do público.”

O advogado entende que o processo é uma forma de educar as autoridades de Baía das Ostras que tentaram restringir a livre pregação do evangelho.

Fonte: Portas Abertas

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