quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

O VERDADEIRO NATAL É JESUS

FELIZ NATAL – JESUS NASCEU

Muito mais do que apenas menino!

"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz."- Isaías 9:6


Jesus nasceu com uma missão singular neste mundo e a cumpriu a risca. Para que? "Para que todo o que nEle crer, não pereça, mas tenha a vida eterna", porém, tudo isso teve um preço. Ele nasceu, mas o "destino" era a cruz, a fim de livrar a humanidade da morte espiritual. Devemos estar atentos e questionarmos que tipo de Jesus estamos saldando, comemorando e talvez ensinando no "natal": O "menino" Jesus? ou o Todo-poderoso Jesus, que um dia foi menino sim, mas está a destra do Pai, com todo poder e toda autoridade ? (Mateus 28:18).


Alguém muito sabiamente escreveu:

"Quando o Senhor veio ao mundo, o leito em que foi posto era emprestado.

Tomaram emprestado o jumento sobre o qual ele montou para entrar em Jerusalém.

Foi emprestado o pão que multiplicou para alimentar a multidão que veio ouvi-Lo ao pé do monte.

Tomou emprestado o prato de peixes que, depois de dar graças, partiu e comeu.

Era emprestado o barco sobre o qual ele sentou e afastando-se da praia os ensinava.

Tomou emprestado o quarto no qual comeu com os discípulos na ultima Páscoa.

Os discípulos o depositaram num túmulo emprestado de José de Arimatéia.

Os lençóis que o envolveram para a sepultura, também, eram emprestados.

Mas a coroa de espinhos que Ele usou e a cruz que Ele suportou... era Sua e de mais ninguém.

Estas palavras podem formar um lindo poema, mas eu duvido que haja algo que fosse menos de Cristo do que a cruz...

Antes fosse o leito, o jumento, o pão, o prato de peixes, o barco, o quarto...mas a cruz...esta não era Sua.

Ele nada fez que a merecesse. Não, não era Sua.

A cruz era nossa" (Autor desconhecido)

"Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.

Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.

O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más.

Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem argüidas as suas obras. Quem pratica a verdade aproxima-se da luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque feitas em Deus"- (João 3:16-21).

Este mesmo Jesus que nasceu...cresceu em estatura e graça, morreu na cruz do calvário, foi sepultado, mas ao terceiro dia... Aleluia, ressuscitou, foi assunto aos céus, está vivo a destra do Pai com todo poder e autoridade e VOLTARÁ para buscar os Seus!

Oh! Glória!

Você está preparado(a) para se encontrar com Ele ?

O melhor presente que alguém pode dar a Jesus é entregar sua própria vida ao Seu senhorio!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Para entender o PT

Humberto L. Vieira

Presidente da PROVIDAFAMILIA

Em sua última decisão o Partido dos Trabalhadores, PT puniu, com suspensão, os deputados Luiz Bassuma, PT/BA e Henrique Afonso PT/AC por serem contrários à legalização do aborto. Várias matérias circulam na Internet tentando explicar essa atitude dos dirigentes do PT.

De um lado justificam a decisão tomada em face daqueles deputados contrariarem decisão do partido que, em seu programa, inclui a legalização do aborto, embora esse fato tenha sido omitido a seus eleitores que, em sua grande maioria, são contrários à legalização do aborto.

De outro lado, os defensores da vida argumentam que o PT descumpriu a Constituição e a Convenção Americana dos Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica) que asseguram o direito à vida de todo ser humano. Nem mesmo a objeção de consciência, universalmente aceita, foi respeitada pelos dirigentes do Partido dos Trabalhadores.

Gostaria de trazer à consideração um outro argumento para bem entender a posição assumida pelo PT. Quando se diz que defensores da vida não devem se filiar ao PT e nem votar em seus candidatos, alega-se que não deve ser bem assim, uma vez que parlamentares de outros partidos também votam pela legalização do aborto. Essa posição de se opor ao PT é uma posição radical. Todavia quem se filia ao PT ou vota em seus candidatos são coniventes com a legalização do aborto. É bem verdade que alguns cristãos (católicos e evangélicos) bem intencionados permanecem nas fileiras do PT e até podem votar contra os projetos de legalização do aborto e se pronunciar a favor da defesa da vida. Isso é permitido pelo partido desde que seu voto não decida pela rejeição desses projetos e que sua atuação como parlamentar não interfira nos projetos do partido. "O PT abriga várias correntes e é um partido democrático", alegam. Essa era uma maneira de justificar a "democracia" existente no PT. Agora com a penalização dos deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso não há mais dúvida sobre a tirania desse partido. Não sejamos ingênuos acreditando na falácia do PT.

Para bem entender esse assunto é preciso conhecer o GPEPD e o GPI. Essa siglas abrigam os parlamentares do "Grupo Parlamentar de Estudos de População e Desenvolvimento" e do "Grupo Parlamentar Interamericano" que têm como propósito modificar a legislação do país a fim de tornar legal a prática do aborto em qualquer estágio da gestação.

O GPI é o Grupo Parlamentar Interamericano, constituído na conferência hemisférica de legisladores que se realizou em Brasília, em dezembro de 1982. O GPI tem personalidade jurídica no Estado de Nova York. Como tal goza de privilégios de isenção de impostos. Entre suas finalidades está: (1)

"Revisar as legislações nacionais a fim de considerar a possibilidade de despenalizar o aborto, tendo em vista o grande número que se realiza a margem da lei e a alta taxa de mortalidade que resulta".

Outras recomendações do GPI:

"Estabelecer vínculos de colaboração e comissões interdisciplinares para as reformas legislativas com a participação de grupos privados e grupos de mulheres, especializados na temática da legislação e direitos reprodutivos da mulher".

"Estabelecer comitês parlamentares com representantes de várias comissões do congresso (da mulher, educação, comunicações, orçamento, população e saúde) para supervisionar e coordenar os avanços nos programas de planejamento familiar e saúde reprodutiva". (2)

Para implementação dessas medidas no Brasil, foi constituído o GPEPD — Grupo Parlamentar de Estudos de População e Desenvolvimento. Segundo o "Inventory of Population Projects in Developing Countries Around the World", publicação do FNUAP, esse grupo foi responsável por introduzir, na Constituição Brasileira, o dispositivo que trata do planejamento familiar (Art. 226 § 7º).

Os recursos para o GPEPD são oriundos da IPPF, do Pathfinder Fund, do Family Planning International Assistance (FPIA): (3)

Desde a constituinte esses grupos já financiavam as atividades de controle populacional no Brasil:

"Planejamento Familiar e a Assembléia Constituinte Brasileira. Monitorar e onde necessário dar assistência no desenvolvimento do tema planejamento familiar no texto da Constituição Brasileira. Membros do Grupo Brasileiro de Parlamentares sobre População e Desenvolvimento receberão instruções técnicas sobre o assunto que contribuirão para debates sobre planejamento familiar. Recursos Fathfinder Fund/Brasil US$112.755".

Manter assessoramento e assistência ao Grupo Parlamentar de Estudos de População e Desenvolvimento — Recursos: 2.552.200 (1989); 1.752.200 (1990); 1.752.200 (1991)"; Programa Informativo e Educacional para políticos do Hemisfério Ocidental (1994). Órgão executor: Grupo \parlamentar Interamericano sobre População e Desenvolvimento. Orçamento FNUAP até 1994: US$44.500. Promover o papel Parlamentar na América Latina e no Caribe em Questões ICPD (1994). Órgão executor: Grupo Parlamentar Interamericano Sobre População — FNUAP: US$119.000.

Além desses recursos a FPIA (Family Planning International Assistance) publica em sua home page, na Internet:

"Nos anos recentes, especialmente desde que a USAID retirou seu apoio, FPIA ampliou seu campo de ação procurando trabalhar com grupos e pessoas em projetos relacionados ao aborto. Doações foram feitas para agencias no Zaire, Congo, Quênia, Irlanda, Austrália, Bangladesh, México, Brasil, Peru, Equador, Bolívia e Nicarágua para estabelecer serviços de aborto seguro, fornecendo referência e aconselhamento sobre aborto, defendendo direitos reprodutivos, e legalmente contestando leis restritivas ao aborto." (Grifo nosso)

Mas esse grupo parlamentar tem um forte assessoramento, vejamos:

Recursos Para o Centro Feminista de Estudos e Assessoria (CFÊMEA). O CFÊMEA é uma organização feminista que faz 'lobby' no interesse de organizações promotoras do controle de população, do aborto, da eutanásia, do homossexualismo, no Congresso Nacional (4).

Centro Feminista de Estudos e Assessoria (CFÊMEA) monitoração e educação política dos direitos das mulheres. Financiamento da Fundação Ford para o CFÊMEA durante o período 1994-1998: US$323.000

Centro Feminista de Estudos e Assessoria (CFÊMEA), para apoio a um programa dirigido a líderes políticos e ao público em geral. Financiamento da Fundação MacArthur para o CFÊMEA durante o período 1994-1996: US$300.000

Centro Feminista de Estudos e Assessoria (CFÊMEA). Treinamento e coordenação entre ONGs de mulheres da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru e América Central. Financiamento da Fundação Ford para o CFÊMEA durante o período 1996-1998: US$62.000

Projeto: Direitos da Mulher na Lei e na Vida. Financiamento da Fundação MacArthur para o CFÊMEA durante o período 2000-2003: US$210,000

Claro que além desses recursos financeiros outros se seguiram e por falta de fonte deixamos de citá-los.

Pelo exposto se entende que parlamentares de outros partidos, além do PT apresentem projetos e até votem pela legalização do aborto, pois devem integrar o GPEDP.

Mas quem são esses parlamentares que fazem parte do GPEPD e do GPI? Seus nomes não aparecem em documentos oficiais. Isso poderia criar embaraços junto a seus eleitores. Entretanto, não é difícil identificá-los. É suficiente verificar os que estão apresentando projetos de aborto e os que sistematicamente votam pela aprovação desses projetos.

Diante dos fatos acima citados, será mera coincidência que as feministas exigiram a punição dos deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso e que o PT aceitou essa exigência?

A "gota d'água" para a punição desses deputados foi a aprovação da CPI do aborto por iniciativa do dep. Luiz Bassuma. Embora aprovada, essa CPI não chegou a ser instalada por pressão dos defensores do aborto. Essa CPI iria mostrar a origem e o montante dos recursos internacionais para legalizar o aborto no pais. Por isso os grupos feministas entraram em desespero e conseguiram com as lideranças não indicarem os membros para que essa CPI fosse instalada.

A população precisa saber desses fatos para que os eleitores dêem um voto consciente. As eleições se aproximam e é hora de divulgar essas informações.

Notas:

1. Noticiero Interamericano de Poblacion, publicação do Grupo Parlamentar Interamericano sobre População e Desenvolvimento, N. 12, Fev/1992.

2. Boletin do Grupo Parlamentario Interamericano Sobre Población y Desarrollo Vol. 10 nº 3/4 Agosto/Setembro, 1993.

3. Inventory of Population Projects in Developing Countries Around the World, publicação do FNUAP 1989/91 e 1994.

4. Inventory of Popularion Programs in Developing Countries Around the Word, 1996, publicação do Fundo de População da ONU (FNUAP)

b) Fundação MacArthur: http://www.macfound.org.br

Fonte: Providafamília

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

EUA autorizam pesquisa com células-tronco embrionárias de humanos

Em decisão inédita, a administração de Barack Obama aprovou 13 pesquisas com células-tronco embrionárias de humanos para experimentos científicos. Pesquisadores serão financiados pelo governo dos EUA, sob uma nova política designada para expandir o apoio governamental para um dos mais promissores --e controversos-- campos da pesquisa biomédica. As informações são da edição on-line do jornal "Washington Post" desta quarta-feira (2).

Em março, Obama já havia revertido a medida de seu antecessor, George W. Bush (2001-2008), por meio de um decreto liberando o uso de dinheiro público para o estudo.

Agora, o Instituto Nacional de Saúde (NIH, na sigla em inglês) autorizou 11 linhas de pesquisa com células pelos cientistas do Hospital Infantil de Boston e duas linhas criadas por pesquisadores da Universidade Rockefeller, em Nova York. Todas as células foram obtidas de embriões congelados, deixados por casais que procuraram tratamentos de infertilidade.



"É uma mudança real no panorama", disse o diretor do NIH, Francis Collins. "É o primeiro investimento no que virá a ser uma lista muito longa, que vai dar poder à comunidade científica para explorar o potencial da pesquisa com células-tronco embrionárias."


Ainda de acordo com o "Post", o movimento foi aclamado por todos os apoiadores da pesquisa como uma longa espera, um divisor de águas que finalmente permitirá que cientistas usem milhões de dólares arrecadados pelos impostos para estudar centenas de linhas de células-tronco --algo que foi limitado e restrito pelo antecessor de Obama, George W. Bush, cujo impedimento se sustentou sob o argumento moral.


"Era isso o que estávamos esperando", disse a cientista Amy Comstock Rick, da Coalizão para Avanço da Pesquisa Médica, grupo que lidera os esforços de lobby para desamarrar as restrições federais na pesquisa. "Estamos muito animados."


Na era Bush, a verba federal para cientistas era limitada para determinadas linhas de pesquisa com células-tronco, que foram muito criticadas como improdutivas e deficientes. As regras de financiamento na separação de financiamento público e privado foram erigidas de forma "burocrática e desajeitada", diz o jornal --o que acabava por frustrar diversas formas de verba.


Agora, embora as pesquisas com células-tronco embrionárias poderão ser elaboradas a partir de financiamento privado e público, que permitirão experimentos em uma variedade de linhas, expandindo o número de cientistas e tipos de experimentos.


Reação moral


O anúncio, entretanto, foi condenado por opositores das pesquisas, cujo argumento principal se fundamenta na falta de ética e no suposto fato de que o trabalho é desnecessário, porque há disponibilidade de células-tronco adultas e outras alternativas recentemente identificadas.


"Eticamente, nós não acreditamos que qualquer contribuinte de impostos tem que financiar as pesquisas que destroem a vida humana em qualquer estágio", disse Richard M. Doerflinger, da Conferência de Bispos Católicos dos EUA. "Mas a tragédia disso é multiplicada pelo fato de que ninguém pode pensar que tipo de problema pode ser resolvido por estas células."


O diretor da NIH, cristão evangélico que descarta o conflito entre ciência e religião, defende o trabalho. "Acho que há um argumento que pode fazer que isso seja eticamente aceitável", disse Collins. "Se você acreditar na inerente santidade do embrião humano."


Muitos cientistas acreditam que as células-tronco embrionárias vão permitir conhecimento fundamental nas causas de muitas doenças, e que poderão ser usadas para curar diabetes, mal de Parkinson, paralisias e outras enfermidades. A extração das células, contudo, destrói embriões com poucos dias de idade.


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u660722.shtml

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Senado minimiza resultado de sua enquete sobre PLC 122/06

Embora o resultado da suspeita enquete tenha sido muito abaixo dos sentimentos da população, Senado tenta depreciá-la mencionando sua pesquisa igualmente suspeita

Julio Severo

A Agência Senado (AS) foi sincera o suficiente para reconhecer que "a maioria dos internautas que votou na enquete da Agência Senado e da Secretaria de Pesquisas e Opinião Pública (Sepop), no mês de novembro, se posicionou contra a aprovação do PLC 122/06".

A AS também admitiu que, "do total, 51,54% foram contrários à proposta e 48,46% a favor. A enquete recebeu 465.326 votos, e foi a que mais mobilizou votantes desde que esse tipo de consulta foi criado".

Entretanto, rapidamente a AS jogou água fria em tudo, dizendo:

A Agência Senado frisa que as enquetes pela internet não utilizam métodos científicos, apenas colocam os temas em debate. Entretanto, o DataSenado fez pesquisa, dessa vez científica, a respeito do tema e nesse caso, 70% dos entrevistados foram favoráveis ao projeto que criminaliza a homofobia.

Houve muitas queixas contra a enquete, pois cada vez que o "não" ao PLC 122/06 subia, ocorria uma "pane". Depois da pane, o resultado invariavelmente favorecia a posição do governo e dos grupos homossexuais.

Houve muitas queixas também contra a pesquisa "científica" do Senado, pois em nenhum momento ela deixou transparecer que por criminalização da "homofobia" (que é toda e qualquer oposição à agenda gay), o PLC 122/06 forçará significativas mudanças legais, obrigando a aceitação do "casamento" homossexual, adoção de crianças por homossexuais e impedindo padres, pastores e cristãos comuns de mencionarem a condenação bíblica às práticas homossexuais. Os formuladores e responsáveis pela pesquisa empenharam-se em acobertar tal ameaça, mas em todos os países em que esse tipo de projeto passou, a conseqüência foi nessa direção.

Além disso, a Agência Senado não se lembrou de mencionar que os resultados da enquete e da pesquisa não refletem os sentimentos da população brasileira.

Pesquisa realizada por organização ligada ao PT no começo de 2009 chegou à conclusão de que, de uma forma ou de outra, 99% da população brasileira não concordam com o homossexualismo. Contudo, o governo Lula e instituições atreladas — inclusive a Agência Senado — insistem em ignorar o que pensa a vasta maioria do Brasil, embarcando em malabarismos técnicos, estatísticos e políticos para apresentar ao público mirabolantes resultados pseudocientíficos que favoreçam a ideologia de uma minoria imoral.

Se a honestidade fosse um guia útil para o governo e suas instituições, o Senado não teria dificuldade alguma de alertar o público sobre as discrepâncias de sua enquete e pesquisa. O Senado prontamente notificaria o óbvio, declarando: "Em vista do fato de que a vasta maioria da população brasileira não concorda com o homossexualismo, estranhamos o resultado da enquete, que apontou apenas 51,54% nessa posição, e estranhamos muito mais nossa própria pesquisa, que produziu um resultado literalmente alienígena de 70% a favor do PLC 122/06. Faremos uma investigação interna para averiguar que tipo de manipulação na redação das perguntas ou nos números levou a tal discrepância. Agradecemos a sua paciência."

No entanto, com ou sem enquetes e pesquisas, as políticas do governo Lula estão determinadas a homossexualizar a sociedade. Aliás, o governo Lula está usando o resultado da pesquisa sobre 99% da população brasileira contrária ao homossexualismo como evidência da necessidade de reeducar o Brasil a dar meio volta mental. Tal reeducação também se aplicaria se o povo fosse a favor do homossexualismo?

Tente imaginar. Se uma pesquisa indicasse que 99% da população brasileira aceitam o homossexualismo, qual seria a atitude da esquerda brasileira? Não tenha a menor dúvida: eles gritariam que a vontade do povo tem de ser respeitada e não admitiriam, em hipótese alguma, que se falasse em "reeducação" para o povo parar de aceitar o homossexualismo. Eles gritariam que a simples menção de "reeducação" seria tratada como sinônimo de ditadura e violação da Constituição brasileira — sem mencionar violação dos direitos humanos da grande maioria da população.

Entretanto, estamos aceitando deles essas mesmas imposições e abusos, da forma mais passível possível. Nossos filhos nas escolas públicas estão sendo vítimas de uma poderosa lavagem cerebral estatal que quer exterminar deles os sentimentos de 99% do Brasil.

Afinal, o que é a maioria do povo para eles? Um bando de trouxas emudecidos que precisa ser "alfabetizado" nos valores "mais elevados" deles?

Será necessário muito mais do que uma mera enquete ou pesquisa para que o governo respeite a vontade do povo, pois um governo ideológico minimizará toda enquete e pesquisa que não representar sua própria vontade, e as legitimará somente quando favoráveis aos seus interesses. Se os resultados lhe favorecem, ele nos responde: "Calem-se, idiotas! O povo falou, tá falado. Essa é a vontade do povo. Ponto final". Se os resultados favorecem a maioria do povo, ele diz: "Esses resultados só comprovam que vocês são idiotas e precisam ser reeducados!"

Tome também como exemplo o próprio PLC 122/06, de autoria da petista Iara Bernardi e sob a relatoria atual da petista Fátima Cleide. Esse projeto anti-"homofobia", que nasceu das próprias entranhas do PT, foi aprovado de forma maliciosa na Câmara dos Deputados e está avançando da mesma forma no Senado. O governo petista vai enfiar esse profano remédio goela abaixo da população, para erradicar de uma vez o que Lula considera uma doença "perversa" — toda opinião contrária ao homossexualismo.

Quer goste ou não, o povo vai ter de engolir o remédio estatal. "É para o bem deles", sussurram Fátima Cleide, Lula e outras cabeças petistas entre si. "Mais tarde, quando estiverem todos devidamente reeducados, eles aceitarão todas as nossas políticas e projetos e nos verão como heróis. É só aguardar mais um tempo".

Não há saída. Diante de um governo ideológico que quer apenas impor sua vontade nos cidadãos, mil enquetes e pesquisas nada significam. A vontade da maioria não tem importância. A única coisa que importa é o avanço da ideologia, custe o que custar ao Brasil.

Então, que chance o povo tem diante da máquina estatal que passa por cima de opiniões e sentimentos populares? Que chance o povo tem diante de uma máquina que quer manipulá-lo, reeducá-lo e doutriná-lo?

Fonte: www.juliosevero.com

Austrália e EUA: dificuldades ao direito à objeção de consciência

A obrigação do aborto

Enquanto isso, no mês passado, a Austrália completou um ano desde a aprovação da legislação que impede aos médicos o direito à objeção de consciência nos casos de aborto, no estado de Victoria.

De acordo com Nicholas Tonti-Filippini, especialista em bioética do Instituto João Paulo II para o Matrimônio e a Família de Melbourne, ao menos dois médicos com objeção de consciência ante o aborto se negaram a dirigir seus pacientes a outro profissional para que pudesse provocar o aborto.

Juntamente com a descriminalização do aborto, no ano passado, a nova lei obriga os médicos objetores de consciência a expressar sua crença e encaminhar o paciente para outro médico.

No dia 22 de outubro deste ano, os bispos católicos do estado de Victoria publicaram uma carta pastoral sobre o tema do aborto e a reforma legislativa.

Em sua carta, os bispos observaram que, além de negar o direito dos médicos de abster-se a cooperar com um aborto, a lei também elimina a objeção de consciência dos enfermeiros.

"Certo tipo de hipocrisia já predomina nos hospitais", afirma a carta. "Em um quarto, o bebê prematuro será cuidado com muito esforço e com a melhor tecnologia. Em outra sala, uma criança por nascer, talvez já maior que o bebê prematuro, pode ser assassinada impunemente".

Os bispos também apontaram que as mulheres que procuram um aborto não têm acesso às informações precisas sobre o que acontece com seus filhos ou os riscos que corre.

Problemas mais profundos

"Não devemos ver a legalização do aborto, em Victoria, como um problema isolado, e sim como o sintoma de um problema muito mais profundo e cultural da crescente secularização e do relativismo", advertiu a carta.

"Leis como essa do aborto representam uma ameaça direta para toda a cultura dos direitos humanos, porque a teoria dos direitos humanos se baseia na afirmação de que a pessoa humana não pode ser submetida à dominação dos demais", continua a carta.

O arcebispo de Melbourne, Dom Denis Hart, presidiu um culto ecumênico de oração na Catedral de St. Patrick, no dia 25 de outubro, em reparação ao aborto.

Em sua homilia, ressaltou que desde o primeiro século a Igreja afirma que há mal moral em qualquer aborto provocado.

"O feto deve ser tratado como pessoa desde o momento da concepção; o embrião deve ser defendido na sua integridade, tratado e curado, na medida do possível, como qualquer outro ser humano", afirmou.

Mais ao norte, na capital do país, Camberra, os líderes católicos estão preocupados com a proposta de venda ao governo do Hospital do Calvário, por parte da Little Company of Mary Health.

Canberra Times informou no dia 29 de outubro que o cardeal George Pell, de Sydney está preocupado, pois os motivos do governo são ideológicos e dirigidos por elementos anticristãos.

O artigo também explica que antes, o vigário-geral da arquidiocese de Camberra, monsenhor John Woods, tinha expressado sua preocupação de que a missão da Igreja de proporcionar cuidados de saúde se veria comprometida pela venda.

Como Angela Shanahan escreveu no jornal Australian no dia 31 de outubro, há suspeita de que o governo, sob o controle de uma coalizão 'verde-esquerda', queira simplesmente tirar a Igreja Católica do serviço de saúde pública na capital do país.

Ela citou um relatório do partido verde que recomendava que o hospital fosse retirado das mãos católica ou vendido ao governo, porque não faria abortos, esterilizações ou "toda a gama de serviços reprodutivos".

Trabalhadores da saúde

Os Estados Unidos têm vivenciado debates desde o início do ano, quando o governo Obama rescindiu as normas que protegiam os trabalhadores da saúde que não desejam participar de abortos.

Em um comunicado datado de 23 de março, a Conferência Episcopal dos Estados Unidos declarou: "a proteção do direito fundamental da consciência assume urgência ainda maior quando os membros das profissões de cura são submetidos à pressão ou a algum risco, que seria a retirada da vida humana; fundamento que vai contra as regras da medicina".

O comunicado também ressaltou a contradição entre a posição do governo federal em comprometimento a uma política de "escolha" no que diz respeito ao aborto, enquanto, ao mesmo tempo, eliminava a possibilidade de escolha para os enfermeiros, médicos e hospitais em não fornecer ou facilitar os abortos.

O arcebispo Raymond Burke, Prefeito do Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica, abordou o tema da cultura da vida, no atual contexto político, em um evento realizado no dia 18 de setembro.

"Ainda que a verdadeira religião ensine a lei natural e moral, a observância desta não é uma prática confessional", observou. "É sim uma resposta ao que está inscrito no fundo de cada coração humano", disse ele.

"Se os cristãos não conseguem articular e fazer cumprir a lei moral natural, então eles falham no dever fundamental de patriotismo, de amar seu país, servindo ao bem comum", afirmou. Violar os direitos de consciência não é só uma afronta aos crentes, mas também uma negação dos princípios fundamentais que devem nortear uma sociedade secular.

Fonte: Zenit.org

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Um mundo sem escolas públicas

Sam Blumenfeld

Como membro da Separation of School and State Alliance (Aliança Pela Separação entre Escola e Estado), que defende a revogação das leis de comparecimento obrigatório à escola e do financiamento público da educação, às vezes me pergunto como os Estados Unidos seriam se as leis de freqüência obrigatória fossem abolidas e o governo saísse do negócio e do ensino.

Minha resposta é que nós provavelmente poderíamos nos tornar a nação mais educada do mundo. Por quê? Porque quando você está no controle de sua própria educação, você dá o melhor de si e, nesses tempos de alta tecnologia e recursos infindáveis, o que há de melhor está disponível para quem quer se interesse.

Vamos encarar o problema. As escolas públicas usam os livros didáticos mais maçantes para ensinar o que as crianças já enfadadas não se importam em saber. Na verdade, a maioria das escolas públicas nem sequer ensinam as crianças a ler satisfatoriamente. Eles usam métodos de ensino que criam uma leitura deficiente. Agora, se você estiver encarregado de ensinar seus filhos a ler, você usaria um método de alfabetização que produziria uma leitura deficiente? Claro que não. Você iria procurar um programa que produziria o sucesso na aprendizagem. Tais programas existem, não obstante o fato de muitas escolas públicas se recusarem a usá-los.

Nós tendemos a esquecer que os pais dos Founding Fathers (Fundadores da nação norte-americana) não eram obrigados a enviar seus filhos às escolas públicas do Rei George (monarca inglês cujo governo abrangia as colônias americanas). Havia total liberdade de ensino nas colônias, e é por isso que foi possível obter a melhor educação disponível — seja em casa ou em uma academia de propriedade de um indivíduo cujo trabalho era oferecer a melhor educação possível. E naquela época se entendia bem o que realmente significava educação. Primeiramente, é necessária uma base na Bíblia e a aprendizagem das línguas em que a Sagrada Escritura e a literatura teológica estavam escritas: latim, grego e hebraico. Significava o desenvolvimento das faculdades intelectuais, a capacidade de ler e de usar a linguagem. Entendia-se que o domínio da linguagem, que é a ferramenta básica do pensamento, seria a chave para o desenvolvimento intelectual.

Nas escolas públicas de hoje, os cérebros das crianças são embrutecidos pela utilização de métodos de ensino que parecem mais uma lobotomia pré-frontal não-cirúrgica. Crianças brilhantes e inteligentes são deliberadamente transformadas em idiotas mediantes métodos de ensinos calculados para fazer exatamente isso. Sabemos que as crianças são, por natureza, inteligentes, pois elas começam a aprender a sua língua materna pouco após o nascimento. Até o momento que elas estão prontas para ir à escola, elas dominam um vocabulário de milhares de palavras. Fazem tudo isso por si só, ouvindo e imitando as pessoas à sua volta, sem a ajuda de professores e escolas certificados pelo governo.

Todas as crianças, salvo aquelas com graves deficiências, nascem com uma faculdade natural de linguagem. Todas as crianças são, portanto, dínamos da aprendizagem de línguas, e a Bíblia nos diz o motivo. Deus nos deu o poder da fala, porque Ele queria se comunicar com aqueles que Ele tinha criado. Na verdade, a função primordial da linguagem foi a de permitir ao homem conhecer a Deus. Em outras palavras, o conhecimento de Deus foi o primeiro passo na educação de Adão. A segunda função da linguagem era permitir a Adão conhecer o mundo. É o que a Bíblia diz em Gênesis 2:19:

"Da terra formou, pois, o Senhor Deus todos os animais, o campo e todas as aves do céu, e os trouxe ao homem, para ver como lhes chamaria; e tudo o que o homem chamou a todo ser vivente, isso foi o seu nome."

Em outras palavras, Deus fez de Adão um observador do mundo natural à sua volta, um cientista e um lexicógrafo — um expandidor da linguagem e um fabricante de dicionários. Então Deus deu Eva a Adão. A Bíblia diz: "Então Deus os abençoou e lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos; enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra." Portanto, a linguagem agora deveria ser utilizada para conhecer aos outros, explorar, descobrir, cultivar, conservar e conquistar. E, finalmente, Adão usou a linguagem para conhecer a si mesmo, porque a linguagem é a ferramenta do pensamento, e usamo-la para o nosso diálogo interior, na solidão do nosso ser.

Educadores de verdade, com conhecimento bíblico avançado, sempre souberam que o desenvolvimento da linguagem e o seu uso são o propósito inicial da educação. Em Deuteronômio nós aprendemos as funções religiosas e sociais da educação: conhecer a Deus e transmitir às gerações futuras esse conhecimento, esse amor, essa admoestação. A língua é o que media a transmissão cultural e religiosa. A Bíblia, passada de geração a geração, é um testemunho do valor eterno da Palavra de Deus. Um sistema de ensino que nega essa verdade patente não pode ser aceito por um povo temente a Deus.

Lemos no Evangelho de João: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus." Assim, a palavra é a chave para tudo o que é de grande importância em nossas vidas. Mas a freqüência escolar obrigatória destruiu esse conhecimento fundamental e essa apreciação. Você não pode sequer mencionar a Palavra de Deus em uma escola pública. Se tivéssemos a liberdade de ensino, a Palavra de Deus poderia mais uma vez se tornar o centro da vida do povo americano.

Não há dúvida de que nos tornaríamos as pessoas mais educadas do mundo, porque deveríamos saber o que realmente é a educação e escolher os melhores meios para alcançá-la. Deveríamos reconhecer a nossa dependência de Deus para a sabedoria suprema. Deveríamos orientar as mentes de nossas crianças para que este mundo dado por Deus de incrível beleza, variedades e mistérios esteja aberto às suas curiosidades e interesses.

As escolas públicas de hoje privam as crianças do seu direito de ser aquilo que Deus as fez para ser. Esse é o pecado deles. Charlotte Iserbyt, em sua magnum opus, The Deliberate Dumbing Down of America, prova através de documentação exaustiva que os educadores seculares estão utilizando técnicas de adestramento animal desenvolvidas por cientistas comportamentais, as quais transformam as crianças americanas em estúpidos robôs, que respondem por reflexos a estímulos apresentados por uma autoridade imposta e atéia. As crianças estão sendo condicionadas a responder através de uma coerção, do mesmo modo previsto pelos seus treinadores. Assim como os animais treinados, elas não podem ter domínio sobre qualquer coisa.

Educação não é a mesma coisa que treinamento. Os animais podem ser treinados. Mas não podem ser educados.

O atual sistema de educação reduz o homem ao estado de animal para que lhe seja negado o conhecimento de que ele foi feito à imagem de Deus. Quando os seres humanos, especialmente as crianças, são treinados como animais, eles estão sendo negado o que é verdadeiramente humano sobre eles: sua capacidade de usar suas mentes independentemente de qualquer treinador. É crime privar as crianças de suas qualidades e capacidades humanas. Mas é isso o que está sendo feito em nome da School-to-work (Educação profissionalizante), Outcome Based Education (Educação baseada em resultados) e outros programas mais.

Agora, nossas escolas ensinam às crianças a educação para a morte, para o suicídio, para o sexo e para as drogas. Charlotte Iserbyt observou que tudo o que é ensinado antecedido da palavra "educação" não é realmente educação. Você não chama a leitura de educação para a leitura. Você não chama a aritmética de educação para a matemática. Você não chama a ortografia de educação ortográfica. Em outras palavras, o que eles estão realmente ensinando é morte, suicídio, sexo e drogas. Ao adicionar a palavra educação para estes assuntos, os educadores enganam os pais fazendo-os pensar que o que as escolas estão fazendo não é subversivo à saúde e ao bem-estar de seus filhos, mas sim algo benéfico. Entretanto, sabemos que não é.

Até quando os americanos vão permitir que seus filhos sejam privados de seus mais preciosos valores humanos? As famílias que educam os filhos em casa já não permitem, porém, essas famílias representam um percentual muito pequeno de famílias dos Estados Unidos. Mas seus números estão crescendo. Pouco a pouco, a educação escolar em casa está sendo divulgada.

Graças a Deus por isso!

Tradução: Mirna Santos Stival

Revisão: Rafael Resende Stival

Postado no Blog Salmo 12

Divulgação: www.juliosevero.com