sexta-feira, 25 de junho de 2010

Autoridade escolar suspensa por distribuir bonecos de fetos

Por Kathleen Gilbert

NORFOLK, Virginia, EUA, 25 de maio de 2010 (Notícias Pró-Família) —

Duas autoridades escolares foram suspensas numa escola primária de Norfolk, Virginia, em conexão com a distribuição de modelos de bebês de 2,54 cm de cumprimento acompanhados de um cartão que descreve o crescimento de uma criança no útero.

“Algumas pessoas acham que minha vida começou no nascimento; mas a jornada da minha vida começou muito antes de eu nascer”, declara o cartão distribuído com a aparência de bebês rosa ou morena. Os modelos são suaves e têm a forma de uma criancinha encolhida dormindo. O lado inverso do cartão descreve as primeiras doze semanas do desenvolvimento do bebê no útero.

Pais e outras autoridades na Escola Primária Oakwood se reuniram numa reunião a portas fechadas para debater o assunto e, conforme citações feitas pelo jornal Virginian-Pilot, expressaram aversão aos “bonecos de fetos humanos” dados a estudantes da terceira, quarta e quinta séries, e chamando-os de “totalmente impróprios e inaceitáveis”. Elizabeth Thiel Mather, porta-voz de Oakwood, disse para o jornal na quinta-feira que os bonecos de bebês não foram autorizados pelo distrito como materiais educativos.

Kirk Houston Sr., membro da diretoria, chamou os bonequinhos de “muito semelhantes aos bebês de verdade, e são uma ferramenta pró-vida”, e disse que os membros da diretoria estavam “todos pasmos” com sua distribuição.

“Como mãe, eu escolho ensinar a meus filhos sobre essas coisas mais tarde na vida”, disse uma mãe. “Não assinei uma autorização para que minha filha recebesse um feto”.

A autoridade escolar sob suspeita de ter distribuído os bonecos, a qual permaneceu anônima, foi suspensa na quinta-feira depois que o jornal Pilot fez perguntas sobre os bonecos.

Sheila Holas, diretora da Escola Primária Oakwood, também foi suspensa na sexta-feira, depois que a União Civil de Liberdades Civis Americanas (organização ultra-radical anticristã conhecida pela sigla inglesa ACLU) exigiu que a diretora parasse de convidar estudantes e professores para participarem de orações e estudos da Bíblia. Rebecca Glenburg, diretora legal da ACLU, chamou os convites de “coercivos”, independente se as atividades eram voluntárias, “por causa do poder diferencial entre a diretora e professores”.

Não se sabe se a suspensão de Holas foi feita também em conexão com os bonecos de bebês. Holas não quis realizar uma entrevista imediata com LifeSiteNews.com porque, disse ela, ela tinha ainda de ter uma reunião com a diretoria.

O superintendente Stephen Jones disse para a câmara de vereadores num memorando na quinta-feira que ele “adotaria medidas rápidas para solucionar o incidente de Oakwood após consulta prévia com a diretoria da escola”, noticiou o Pilot. Ele acrescentou que “todos os membros da classe de professores das escolas públicas de Norfolk serão notificados sobre o que se espera deles nesse tipo de situação”.

A blogueira pró-vida Jill Stanek questionou as razões por trás do rebuliço por causa dos bonequinhos de bebês.

“Qual é o problema de se dar bonecos de bebês para crianças da terceira a quinta séries? Qual é a diferença entre esse boneco e qualquer outro boneco?” perguntou ela.

Stanek apontou para uma notícia na estação de televisão de notícias local WAVY-TV que fez reportagens sobre “bonecos de bebês” que tinham “uma mensagem claramente contra o aborto adjunta”, e chamou a atitude da estação no caso difícil um “ato premeditado de matar a racionalidade”. “Estou chocada! Estou horrorizada! Desde quanto a biologia humana se tornou uma ‘mensagem claramente contra o aborto’?” disse Stanek.

Traduzido por Julio Severo: http://www.juliosevero.com/

Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com/

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