sexta-feira, 3 de junho de 2011

Comissários de casamento de Amsterdã deverão se submeter a inspeções anuais para garantir apoio ao “casamento” gay

AMSTERDÃ, Holanda, 2 de junho de 2011 (Notícias Pró-Família) — Comissários de casamento de um distrito de Amsterdã serão forçados a se submeter a avaliações anuais para garantir que apoiem “casamentos” de mesmo sexo depois que se descobriu que duas comissárias se recusaram a celebrar as cerimônias.
Desde 2007, a prefeitura do distrito Nieuw-West de Amsterdã só contrata comissários que concordam em realizar “casamentos” de mesmo sexo, e as autoridades aparentemente acreditavam que o distrito estava livre de pessoas que “fazem objeções por motivos de consciência”.
Uma das duas comissárias que tinham objeções por motivos de consciência havia sido contratada antes da mudança de 2007, mas a outra disse que não tinha objeções à realização de “casamentos” de mesmo sexo quando foi contratada no ano passado. A segunda comissária está agora sob investigação para se apurar se ela mudou de opinião ou mentiu para o entrevistador. Se mentiu, ela provavelmente será demitida.
As avaliações anuais foram propostas pelo vereador Ronald Mauer depois do surgimento de notícias sobre as duas comissárias. Não se sabe quais consequências as duas comissárias enfrentarão se a avalição delas mostrar que elas não querem realizar as cerimônias.
A Holanda é um dos muitos países ocidentais em que os comissários de casamento são proibidos de ter liberdade de consciência em face de leis que permitem “casamentos” ou uniões civis de mesmo sexo.
Num caso muito conhecido pelo público, Lillian Ladele, escrivã civil britânica, foi forçada a se demitir quando seus patrões na prefeitura de Islington tentaram exigir que ela realizasse cerimônias de parceria civil homossexual. Ela levou seu caso até o Supremo Tribunal da Inglaterra, que recusou lhe dar uma audiência em 2010 sob o pretexto de que o caso dela não tinha “importância pública geral”. Ela está agora indo para o Tribunal Europeu de Direitos Humanos.
Na província de Saskatchewan no Canadá, o governo prometeu em janeiro demitir todos os comissários de casamento que se recusarem a “casar” duplas homossexuais. Essa medida foi imposta depois que a Corte de Apelação de Saskatchewan decidiu que muito mais importante do que os direitos dos comissários à liberdade de religião e consciência é o direito dos homossexuais à liberdade contra toda discriminação.

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