sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Vida, a grande questão inegociável: autismo e eugenia


15 de agosto de 2011 (Notícias Pró-Família) — A Desordem do Espectro do Autismo, que compreende uma variedade de indivíduos, desde profundamente deficientes a altamente atuantes, capazes de viver vidas razoavelmente normais, afeta milhões de famílias: 1 de cada 1.000 nascimentos hoje são crianças autistas.
Conforme lhes disse durante os últimos dois dias, as famílias dessas crianças, como meu neto Max, não veem essas crianças como pesos, mas, em vez disso, como bênçãos. Não porque os pais estão num estado de “negação”, mas porque eles amam seus filhos, e esse amor os ajudou a ver o que é realmente importante e onde está realmente o valor humano.
Infelizmente, há muitos outros, diferentes desses pais, que acreditam que os pais e a sociedade estariam em situação muito melhor se crianças como Max nunca tivessem nascido.
E hoje, os exames pré-natais permitem que os médicos, as companhias de seguro e os futuros pais decidam quais bebês no útero serão os tão chamados “normais e saudáveis”, e quais nascerão com deficiência física: é por esse motivo que mais e mais bebês identificados com deficiência física, como a síndrome de Down, estão sendo abortados.
A “lógica” demoníaca por trás de fazer de alvo as pessoas com síndrome de Down pode ser aplicada a qualquer pessoa que tenha uma deficiência física. Uma combinação de medo, preocupação com os custos de cuidar dessas crianças e um desejo de ter um bebê “perfeito” pode demonstrar ser algo irresistível. A tecnologia médica nunca poderá nos dar condições de “curar” coisas como o autismo, mas pode nos dar condições de identificar — e fazer de alvo — pessoas no útero que tenham autismo.
Se você está achando que “isso não pode acontecer aqui”, já está acontecendo. Conforme o Dr. Christopher Hook da Clínica Mayo avisa: “A eugenia está de volta aos EUA”. A eugenia é a atitude de crer que podemos melhorar a raça humana eliminando características genéticas indesejáveis, geralmente [eliminando] as pessoas que carregam essas características. Aliás, o moderno movimento eugênico começou aqui nos Estados Unidos. Entre seus defensores estavam pessoas como Oliver Wendell Holmes e Margaret Sanger.
A eugenia é muito perigosa e perniciosa porque representa um desrespeito radical por toda vida humana, não só a vida dos bebês em gestação. Adolf Hitler, uma admirador confesso dos movimentos eugênicos dos EUA e Alemanha, começou a eliminar os deficientes mentais e físicos anos antes de começar a matar judeus.
O renascimento da eugenia nos EUA não requer tropas nazistas ou mesmo novas leis. Aliás, tudo o que requer é que os cristãos não prestem atenção. Então, uma combinação de racionamento da assistência médica e outras forças econômicas e culturais darão condições para os defensores da morte seguirem a “lógica” demoníaca até sua conclusão mortal.
Então, como é que impedimos isso? Nós adotamos uma postura a favor da vida, desde a concepção até a morte natural. Deixamos claro para nossos “líderes” e para as classes intelectuais que o respeito à vida é a grande questão inegociável.
E é inegociável precisamente por causa das pessoas como meu neto Max. Ele nunca pagará impostos nem terá um emprego. Ele nunca curará o resfriado comum nem curará a economia. Mas ele trouxe amor e alegria ao mundo de diversas maneiras que eu jamais poderia ter imaginado.
Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com

Nenhum comentário: